Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece, como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Escuro da Alma


Hoje desenho pontos escuros em todo meu caderno e penso no espelho da minha alma.
Às vezes até me faz enxergar que nada do que tenho vivido faz algum sentido, por menor que seja.
Nem as palavras que digo, ou coisas que escrevo me fazem encontrar uma saída desse beco escuro e nauseante.
Será que realmente não há esperança pra mim? Ou talvez seja apenas mais uma fase de pré-menstruação que dura o mês inteiro, novamente.
Falam, falam, falam. E as palavras me atingem como o vento, que mesmo me tocando levemente não muda a temperatura do meu ser, da minha casca.
Novas historias surgem, pois começou o ano letivo, brincadeiras e coisas feitas pra chamar atenção numa tentativa desesperada pra ser aceito e isso me da uma ânsia, uma nostalgia acompanhada por sensações ruins.
O que era, mesmo, de mim?

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