A chuva bate no mesmo lugar de antes, na minha janela transparente. Eu as abro com cuidado, com medo de molhar o que já foi encharcado por lagrimas salgadas uma porção de vezes. A noite está escura como breu. Da minha janela, do meu conforto, só enxergo luzes que batem nas gotas cristalinas que descem do céu aos gritos por saírem de suas nuvens, que mesmo a uma noite gelada elas lhe dão calor.
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